13 fevereiro 2014

high for this

Porque já tinha saudades da escrita e porque já estou a morrer de saudades dele e de escrever sobre este poderoso efeito que tem em mim. Sou, ou sinto-me, uma adolescente tonta com as borboletas a remexerem-se no estomago. E nunca, mas nunca mesmo, pensei sentir isto de uma forma tão forte e tão intensa. Apeguei-me muito, a ele e esta nossa relação e deixo-me ir, deixo-me sempre levar até onde ele quiser que eu vá; porque sei que estou em boas mãos, porque sei que estou segura. Porque para acompanhar tem os beijos repenicados, as gargalhadas espontanêas, os abraços, as dormidas com os corpos bem colados um ao outro, o toque quente e forte, as mãos dadas que me transmitem tanta, mas tanta segurança. Ás vezes acho que estou numa viagem alucinante numa montanha russa, que me tira o folego, me leva a respiração, me faz rir, nas descidas mais perigosas ter medo também, que me mistura os sentimentos como nunca antes. Sim, porque em nenhuma outra altura estive numa montanha russa assim. Adoro tudo o que partilhamos, tudo ao mais pequeno promenor. Todas as noites de lutas nos lençois, todos os beijos que descobrem cada recanto, todas as conversas, todas as piadas. Todo ele, tudo o que ele me dá e me traz. Adoro-o, adoro-o mesmo. Adoro-nos, também. Isto sabe-me bem, ele sabe-me bem. Só quero e peço por favor para agora poder matar estas saudades feias que me deixam sempre de beicinho.

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