Não sou de ficar chateada com as pessoas. Quando discuto com alguém (o que é raro) e as coisas dão para o torto (mais raro ainda), tento sempre que o assunto morra "ali", pelo simples facto de não gostar de maus ambientes e aquela tensão que tende a existir quando as pessoas se "exaltam".
Portanto, poucas são as vezes que ando picada com amigos.
Sou mais de "deixar passar", ou nem ligar ou simplesmente faço com que me passe ao lado. Isto porque para além de não ter paciência, geralmente, na minha idade, as discussões são por coisas tão pequeninas que na minha cabeça é inútil e descabido alguém perder o controle por isso.
Pois bem, a conversa muda quando vou ter com pessoa X, e com a melhor das intenções lhe faço uma pergunta (mesmo que seja uma pergunta má - mas c'mon, é preocupação, e não há como não ser directa neste tipo de situações) e essa pessoa me grita. Oh bem, aí já estamos a ir noutra direcção. Mas então não somos amigas? Mas então já pensaste que pergunto porque me preocupo? Mas então que tal pensares, antes de agires? Pois é, não aconteceu. Pensa que quisemos saber porque queremos meter o nariz na sua vida...
Oh really, really??!! Não obrigada, dispenso e passo à frente. Estou muito bem com a minha!!
Mas depois, lá está, com o blábláblá de não gostar de me chatear, eis que tento outra vez acalmar as águas. Mas sejamos realistas, eu não faço milagres. E se a pessoa não consegue dar um passito à frente, para conversar, eu também não vou andar a beijar pés de ninguém (ainda para mais sabendo que tenho razão).
É que depois ainda penso "fogo, se me perguntassem aquilo, eu desfazia-me em gargalhadas!".
Há quem não tenha maturidade, há quem ainda aja como crianças, há quem ainda seja pequenino mas acha que pensa como adulto, há quem goste muito de interpretar o papel de "estou ofendida" ou "estou chateada, nem sei como foste capaz de me perguntar isso", há quem seja muito ingrato (porque se nos preocupamos é porque é en demasia, se não nos preocupamos é porque não queremos saber).
Arre! Haja paciência, que a minha às vezes parece que vai dar as últimas.
Se as pessoas levassem as coisas mais descontraidamente, se se rissem mais, se, se, se. Mas não são. Olha, não podemos ser todos iguais! Graças a Deus que me dói o maxilar de tanto rir (e é quase dia sim, dia sim)!
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